terça-feira, 8 de abril de 2008

Meio Ambiente do DF

GDF vai iniciar programa de arborização e recuperação de áreas degradadas
20/02/2007
Urbanização, reflorestamento, e arborização. Com essas medidas, o Governo do Distrito Federal (GDF) pretende controlar o desmatamento do cerrado, além de recuperar os estragos já sofridos pelo meio-ambiente. Estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divulgado no dia 15 de fevereiro, apontou que 49% da vegetação original do DF está destruída.
O subsecretário de Meio Ambiente, Gustavo Souto Maior, afirmou que o maior problema ambiental do DF é a ocupação desordenada do solo – condomínios irregulares e a invasão de áreas de preservação ambiental. “Temos que coibir a criação de novos condomínios irregulares”, afirmou. “Aqueles que já foram criados devem passar por uma urbanização o mais rápido possível.”
De acordo com o presidente da Companhia Imobiliária de Brasília (Terracap), Antônio Gomes, todos os condomínios estarão regularizados em dois anos. O anúncio foi feito durante assinatura de dois acordos de cooperação entre o governo e a Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do DF (Ademi).
A atenção da Subsecretaria de Meio-Ambiente também está voltada para antigas invasões. Souto Maior citou o caso da Estrutural, que hoje conta com 60 mil habitantes. “A melhor localização da vila não seria aquela, mas a situação é irreversível. É importante, tanto para moradores quanto para o meio-ambiente, oferecer água tratada e saneamento básico”, observou.
A urbanização deve chegar até cidades do Entorno. Segundo Souto Maior, a Barragem de Corumbá IV não está licenciada para o abastecimento de água porque a bacia é cercada de municípios que não têm saneamento. “O esgoto cai nos rios e os rios correm para Corumbá. Enquanto não tiver tratamento de esgoto, não poderemos usar a água de Corumbá”, informou o subsecretário.
Mas o GDF não espera recuperar o cerrado desmatado apenas com saneamento básico. Gustavo Souto Maior anunciou um programa de reflorestamento intenso, que deverá se concentrar principalmente em cidades como Riacho Fundo, Samambaia, Recanto das Emas. “São assentamentos mais recentes que foram criados de forma irresponsável”, explicou. “Queremos incentivar a própria população a arborizar a cidade, organizar mutirões para plantar árvores de espécies nativa.” O programa deve começar em março.
Souto Maior avisou que preservar a natureza não é um gesto de quem se preocupa apenas com a beleza do verde. Ele alertou para a influência do desmatamento na economia, na agricultura e na qualidade de vida dos moradores do DF. “O Parque Nacional de Brasília, por exemplo, abriga a Barragem de Santa Maria, responsável pelo abastecimento de 25% da população do DF”, disse. “A água do parque pode ser consumida por quase 500 mil moradores do DF porque apresenta boa qualidade”.

apenas com saneamento básico. Gustavo Souto Maior anunciou um programa de reflorestamento intenso, que deverá se concentrar principalmente em cidades como Riacho Fundo, Samambaia, Recanto das Emas. “São assentamentos mais recentes que foram criados de forma irresponsável”, explicou. “Queremos incentivar a própria população a arborizar a cidade, organizar mutirões para plantar árvores de espécies nativa.” O programa deve começar em março.
Souto Maior avisou que preservar a natureza não é um gesto de quem se preocupa apenas com a beleza do verde. Ele alertou para a influência do desmatamento na economia, na agricultura e na qualidade de vida dos moradores do DF. “O Parque Nacional de Brasília, por exemplo, abriga a Barragem de Santa Maria, responsável pelo abastecimento de 25% da população do DF”, disse. “A água do parque pode ser consumida por quase 500 mil moradores do DF porque apresenta boa qualidade”.
Fonte:Portal ABN (Agência Brasileira de Notícias)